O Bitcoin é uma daquelas tecnologias que está na fronteira do disruptivo em nosso próprio tempo. Isso significa que ainda estamos presenciando a disrupção que ele está ou estaria provocando e não temos, ainda, condições de avaliar o que de fato ele representará em termos históricos. Nem mesmo dá pra saber se realmente é algo que deu certo ou deu errado!
Nesse momento em que escrevo ele passa por um momento de grande desvalorização. Há 10 dias cada Bitcoin valia cerca de R$ 27 mil e agora está sendo negociado na casa dos R$ 16 mil.
Mas uma coisa bacana sobre ele é a maneira como sua história é contada. Não sei se fizeram isso propositalmente ou se foram só seguindo a onda... Mas o fato é que a narrativa da história do Bitcoin tem uma certa mitologia, um misticismo, que o torna muito mais atraente.
A ideia por trás do Bitcoin apareceu um um artigo de apenas nove páginas, publicado em 2008, com o título "Bitcoin: a peer-to-peer eletronic cash system" (Bitcoin: um sistema de moeda eletrônica pessoa-a-pessoa).
A questão é que esse artigo é assinado por um tal de Satoshi Nakamoto e ninguém sabe se ele existiu de fato, ou se é um pseudônimo de alguém, ou de uma comunidade...
Dizem que as pessoas que estiveram envolvidas de fato na criação do Bitcoin tiveram contato online com ele por um tempo, mas depois ele teria desaparecido de vez.
Na foto de 2014 o Sr. Dorian Satoshi Nakamoto se apresenta como veradadeiro Satoshi Nakamoto.
Penso que nunca saberemos a verdade, pois a história ficou boa demais assim. Ninguém vai querer estragar. Segue o artigo de 2008 caso você queria ler.